quarta-feira, 4 de março de 2009

Raphael Zumbano, primo do campeão mundial Éder Jofre, dando o seu recado.

O pugilista brasileiro peso pesado Raphael Zumbano, primo do campeão mundial Éder Jofre, também é árbitro “nas horas vagas”.

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Fonte: http://esporte.uol.com.br/boxe/ultimas/2009/03/04/ult4358u329.jhtm

Maurício Dehò, em São Paulo.

Divulgação/Liga Paulista de Boxe

Raphael Zumbano com o técnico Miguel de Oliveira (e) e o primo Éder Jofre, dois ex-campeões mundiais do boxe brasileiro

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Primo do campeão mundial Éder Jofre, o pugilista brasileiro Raphael Zumbano precisou vencer dois rivais desde sábado: o tempo e uma indisposição de saúde. O peso pesado subiu ao ringue duas vezes em 72 horas, sábado e terça-feira, e fez sua obrigação: triunfou a primeira vez por pontos e a segunda por nocaute.

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O primeiro desafio, no sábado, foi o mais complicado. Atacado por uma virose, o detentor do cinturão Fedebol da Associação Mundial de Boxe (AMB), precisou de um esforço extra contra Marcelo Cortez, pugilista de 108 kg. Até então, o cartel era de 18 vitórias, um empate e quatro derrotas.
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Divulgação/Federação Paulista de Boxe

Quando não luta, o pugilista brasileiro (ao fundo) aproveita para ser árbitro em lutas.

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Depois de uma noite passando mal e, sabendo que voltaria a lutar em poucos dias, Zumbano fez apenas o suficiente para vencer por pontos, em decisão unânime dos jurados após quatro assaltos. O programa de boxe, em São Paulo, teve combates profissionais, mas também amadores, com vitórias do olímpico Everton Lopes e da campeã do Pan-americano feminino da modalidade Tayna Cardoso.
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Na terça-feira, no ginásio Baby Barioni, Zumbano integrou a programação da Forja dos Campeões, campeonato de estreantes da Federação Paulista de Boxe. Já recuperado, Raphael, que lutou duas vezes no exterior em 2008, teve uma melhor apresentação. Contra Augusto Custódio, conseguiu mostrar melhor sua superioridade e, com precisão aliada a uma forte pegada, derrubou o rival no terceiro round duas vezes.
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"Foi muito complicado lutar nessa situação. Mas o importante é ganhar, não importa se é por nocaute", afirmou o pugilista. Ainda sem novos rivais pela frente, Raphael deve defender seu cinturão e buscar novos, como o latino, sempre tendo em vista um cinturão mundial no futuro.
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No ringue, mas em novo papel.

Além de subir ao ringue com suas luvas e pronto para derrubar os oponentes, Raphael Zumbano tem se aventurado de outro modo. Nas noites de terça-feira, ele aproveita sua presença certa para assistir aos campeonatos da Federação Paulista de Boxe para dar uma de árbitro.
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Frequentador assíduo do ginásio Baby Barioni, na capital paulista, o primo do lendário Éder Jofre resolveu fazer o que define como "uma ajuda para o boxe". Com a falta de novos árbitros, ele se preparou em um curso da federação e passou a ver os combates com outros olhos.
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"Como venho sempre, aproveito para trabalhar. É complicado, mas com certeza é mais difícil subir no ringue para lutar", afirmou Zumbano. "É só uma questão de agir com a cabeça, sempre procurando fazer a coisa certa."

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